Publicamos agora a terceira [primeira] [segunda] e derradeira parte da entrevista aos irreverentes Uxukalhus. Esperemos que concordem que fecha com chave de ouro.
8. Falando agora do novo cd… guiem-nos pelos capítulos do Transumâncias Groove.
TZ: Reunido o material de estúdio, havia necessidade de dar uma ordem ao disco. À música X deverá corresponder a faixa Y. Curiosamente, salvo raríssimas excepções, a ordem do disco foi consensual entre os membros da banda e dessa ordem saíam linhas de força que agrupámos por capítulos.
TZ: Reunido o material de estúdio, havia necessidade de dar uma ordem ao disco. À música X deverá corresponder a faixa Y. Curiosamente, salvo raríssimas excepções, a ordem do disco foi consensual entre os membros da banda e dessa ordem saíam linhas de força que agrupámos por capítulos.
O capítulo 1 [Transumâncias Extremas] reúne uma Tammurriata da Serra do Caldeirão, uma Saia da Carolina, um Círculo e uma suite de Mazurkas. Músicas e danças de Latitudes e longitudes extremas anunciam a partida e dão início a este baile improvável.
O capítulo 2 [geografias marcadas] [VAC1] propõe uma passagem por geografias diversas, nem sempre horizontais, com danças de pares e de grupo, para ajudar no caminho e desfrutar das paisagens marcadas por rios, mares, ilhas, desertos e pastagens. Na mochila, umas saias do Manuel do Rio, uma suite de funanás e uma chapelloise ibérica arrumam-se com o farnel do viajante.
No capítulo 3 [Trilhos da Lusofonia], o mais extenso, agrupam-se uma suite de valsas populares e eruditas em co-existência pacífica e com contornos de cumplicidade, um corridinho da bela serra do Arestal, um “energizante” Vira do açúcar, um momento de reflexão para descansar os pés quentes/dormentes e exercitar a mente em conversa sobre estas questões da viagem e ainda uma carvalhesa com gaita transmontana, desafinada por natureza, a dar por finda a transumância por latitudes e longitudes improváveis.
No encore, momento ainda para uma fusão extrema, com o hip hop a juntar-se ao folc na leitura da urbanidade, reforçando a ideia de que este último, o Folc, “pode ser actual e contemporâneo – não necessariamente delicodoce!” PP: mesmo a Bónus Track encaixa neste capítulo, com o Rap em português a ser o mais moderno trilho da nossa Lusofonia.
Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário